O Maranhão é uma das regiões do Brasil com o maior número casos por ano de hanseníase, segundo dados do Ministério da Saúde. A média anual é de 3 mil novas notificações. Apenas em 2018, o estado registrou 3.079 casos novos. A coordenadora do Programa de Hanseníase da Secretaria de Saúde do Maranhão, Maria Raimunda Mendonça, explica que, se não for tratada, a doença pode progredir para sintomas mais graves.
“À medida que a doença progride, a bactéria vai da pele até o nervo. Pode passar para o nervo perto do cotovelo ou um que passa no meio do braço. Pode ir para alguns nervos atrás dos olhos ou para as pernas. A complicação pode levar o paciente a ter diminuição de força nas mãos, nas pernas, nas pálpebras. Também pode perder sensibilidade na palma da mão e na planta do pé. Essa perda de sensibilidade e de forças vai progredindo”.
O tratamento e o acompanhamento da hanseníase são fornecidos no Brasil por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) em Unidades Básicas de Saúde e hospitais de referência. Já na primeira dose do tratamento, a transmissão da doença é interrompida. Não é preciso internação e o medicamento, depois da primeira dosagem, passa a ser administrado pelo próprio paciente.
O tratamento leva à cura, apesar do preconceito atribuído à infecção. Por isso, o importante mesmo é ficar atento aos sinais do seu corpo. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menores as chances de sequelas. Então, não esqueça: identificou, tratou, curou. Para mais informações acesse saúde.gov.br/hanseníase. (Fonte: Ministério da Saúde)